Resenhas Críticas

             Wall-e

Podemos relacionar o filme com o memento histórico no qual nos encontramos, pois, atualmente, os cientistas, donos de grandes empresas entre outras pessoas influentes, estão se preocupando apenas com o avanço tecnológico e o lucro que poderão obter através dele, sem se incomodar com a destruição do meio ambiente que é necessário para que possam alcançar seus objetivos.
Com isso, o mundo está passando por graves mudanças prejudiciais aos seres vivos, por exemplo, o efeito estufa, que está sendo estudado para que possa ser amenizado. É perceptível que o homem está sofrendo com as consequências geradas por seus próprios atos, e apenas uma pequena parte da população está se comprometendo a modificar suas atitudes.
Outra atitude do ser humano que também é visível no filme é a atitude da preguiça, em que o homem tenta aprimorar sua tecnologia para que cada vez mais tenha conforto em sua vida.

Lucas Girelli
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Onda sustentável se estende até o campo da literatura

O tema sustentabilidade é considerado um tema muito atual. Foi só a algumas décadas que nós passamos a considerar nosso impacto no meio ambiente, e a nos preocuparmos com suas consequências. Um dos principais fatores que causaram isso foi a descoberta de um buraco na camada de ozônio, em meados da década de 70. Sendo assim, esse tipo de consciência é, realmente, bastante recente. No entanto, a palavra sustentabilidade possui alguns sentidos afastados da sua conotação ambiental. No dicionário, o significado de sustentabilidade consta como uma forma do ser humano se desenvolver sem prejudicar o meio ambiente, a sociedade e à seu próximo. Pensando mais além, é possível buscar uma relação mais sustentável com qualquer coisa – a sociedade, a vida ou nós mesmos. E esse tema – a sustentabilidade nas relações – tem sido um dos principais assuntos da literatura, mesmo antes de nos preocuparmos com a poluição.
“Nos poemas da Camões, por exemplo. Encontramos, neles, a busca pela relação sustentável com o amor.”  Diz Carlos José Marques, professor de literatura da Escola Monteiro Lobato e pós-graduado em letras na Ufes. Por relação sustentável, entende-se uma relação que possa suportar uma relação equilibrada que seja beneficiada para todas as partes envolvidas.
Tomando outras obras como exemplos, podemos citar Capitães de Areia, de Jorge Amado. De modo geral, no livro, os meninos buscam uma relação mais suportável com suas condições de pobreza e abandono e com os desafios que tem de enfrentar devido a essa condição. No conto Marjorie Daw, de Thomas Bailey Aldrich, a personagem de John Flemming busca, na correspondência com seu amigo, suportar a infelicidade de ficar confinado em casa por semanas, conseqüência de uma fratura na perna. No livro, Após o Anoitecer, de Haruki Murakami, Mari Asai procura, durante a noite relatada na obra, estabelecer uma relação sustentável com sua irmã e sua família; mais precisamente, com seus próprios sentimentos sobre a situação que vivencia em seu ambiente familiar. E, por fim, em A Agenda de Sabine, de Nick Bantock, Griffin viaja pelo mundo buscando o equilíbrio entre seu fascínio e seu medo pelo que a personagem de Sabine possa representar. Os livros de auto-ajuda são, especialmente, dedicados a ensinar ao leitor como desenvolver uma relação sustentável com todo tipo de coisa.
Hoje em dia, no entanto, com o sentido atual da palavra sustentável, o tema tem invadido a literatura de modo distinto. Por aqui, ainda são poucos os livros fabricados com papel reciclado, mas é uma tendência que promete crescer. O que podemos encontra de modo mais expressivo é um crescimento no mercado de e-books, livros digitalizados que, portanto, não gastam papel. Alguns sites, como o Bookes, oferecem ferramentas para publicação de livros on-line, onde eles podem ser lidos, e, se tornando cada vez mais aliada da ecologia, o que não soava possível quando Stephen King, ao se aposentar, argumentou que já havia matado árvores demais. Se fosse hoje, ele certamente não poderia ter dado tal desculpa.

Felipe Kill, Victória Bragatto, Letícia Pegoretti, Letícia Poubel, Mariana Salazar
e Luísa Pinho
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Wall.e

O Walt Disney pictures apresenta Wall.e, um dos filmes mais geniais produzidos pelos estúdios da Disney. Nesse desenho animado, o planeta Terra sofreu uma série de mudanças, devido ao modo de dos humanos, que consistia no consumo excessivo e desenfreado. Como uma possível solução, uma loja muito influente sobre a economia global, sugere uma viagem ao espaço que duraria alguns anos e enquanto isso robôs ficariam na Terra limpando o estrago feito pelo homem. A proposta foi aceita, mas não saiu como o esperado, já que os robôs não conseguiram cumprir a sua missão de desintoxicar o planeta. Enquanto isso os “homens”, ficaram no espaço, em gigantescas naves, e com o passar do tempo perdendo algo essencial à vida, sua humanidade.
O filme Wall-e sutilmente critica o modo de vida do homem nos dias de hoje, nos mostrando possíveis consequências que as nossas decisões podem causar, de modo que as crianças de hoje se conscientizem dos problemas que estamos causando, afinal. O futuro está nas mãos delas. Mas o que mais impressiona nessa narrativa é como o homem precisa da Terra para ser o que é: humano.
Em um mundo cheio de conforto e comodidades, onde tudo é feito por robôs, ou seja, não é preciso andar, trabalhar, limpar, estudar, ou fazer qualquer outro tipo de exercício físico e/ou mental, o ser humano vai aos poucos se esquecendo do significado da vida. Um homem que não se comunica, não fica alegre, nem triste, não se movimenta, não tem objetivos, nem sonhos, ele é praticamente uma máquina, um robô.
Nesse filme, há uma frase dita pelo capitão que pode ser levada como um conselho: “Eu não quero sobreviver, eu quero VIVER!”.

Mariana Salazar
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                  Resenha critica de Wall-E


                  Em mais um filme da Disney Pixar Animations, Wall-E, vemos aqueles clichês típicos desse tipo de filme, criticando a poluição, o desmatamento, consumo e sempre com aquela lição de moral de que devemos cuidar do nosso planeta. Mas o que torna Wall-E um filme interessante é a forma como esses clichês são empregados.
                  O filme se passa no futuro, aproximadamente 700 anos á frente do nosso tempo, no qual a Terra está infestada por poluentes tornando-se assim inabitável. Por isso, todos os seres humanos vivem em grandes naves no espaço, controlados por uma loja de departamentos chamada Buy´n Large. Enquanto isso um robô (Wall-E) vive na Terra recolhendo lixo e se apaixona por uma maquina que vai a terra a procura de vida, assim Wall-E vai para o espaço para se juntar a ela.
                  Em Wall-E percebemos uma critica clara aos rumos sendo tomados pela nossa sociedade atualmente, entre eles o consumo, que está crescendo a passos exorbitantes. No filme vemos que o nível de consumo chegou a um patamar tão absurdo que a vida gira em torno dele,deixando o ser humano em um  estado de solidão, que é reforçado por aspectos sonoros e visuais como o constante silêncio presente no filme, a cor empregada nos cenários em tons monocromáticos, o que nos remete a outro assunto interessante, a alienação.
                 Podemos considerar o filme,de certo ponto de vista, uma fábula sobre alienação, pois os “seres humanos” estão completamente solitários mesmo vivendo junto, eles perderam características humanas básicas como andar sobre dois pés, sendo assim eles estão completamente alienados da sua cultura, da vida em comunidade, ocorrendo assim uma desumanisação.
                 Em suma,Wall-e é um filme realmente interessante tanto para adultos como para crianças,além das várias críticas  ao modo de vida atual, um bom exemplo de como clichês podem ser empregados.Ao terminar de ver um filme percebemos a sutileza de como esses temas são utilizados, o que nos faz :Estamos mesmo evoluindo?

Felipe Kill
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Resenha critica sobre o filme Wall - E

                  Mesmo sendo um desenho animado feito pela Walt Disney Pictures, Wall-E não é um simples filme feito para crianças, pois muitos pontos do filme tornam-se mais interessantes para a compreensão de um adulto do que para uma criança.           
                  O filme conta o drama de um pequeno robozinho compactador de lixo que vive solitário no mundo cheio de lixo em um futuro próximo, o que nos faz refletir sobre o comportamento dos humanos que é apenas baseado em consumo, e em possíveis futuros da humanidade semelhantes ao futuro apresentado no filme.
                  Durante o filme, Wall-E encontra Eva, que é uma pequena robozinha enviada pelos humanos que ainda vivem no espaço, em busca de alguma planta ou ser vivo, para saber se a atmosfera do planeta Terra está em condições para ser habitada. Diferentemente de Wall-E, Eva possui muita tecnologia e assim que achou uma planta entra em contato com as maquinas da nave dos humanos para vir buscá-la.
                  No filme, os humanos que ainda vivem no espaço, são todos gordos, e também são basicamente o produto entre um ser humano e as praticas consumistas. Os humanos vivem como vegetais, ficam todo o tempo em cadeiras flutuantes, onde se comunicam com os outros seres humanos através de um monitor em suas cadeiras.
                  Outro fator que é determinante para a compreensão do filme é a trilha sonora que em algumas partes como, por exemplo, no planeta Terra exige um grande silêncio para poder representar a solidão de Wall- E.
                  Um fato que também é de extrema importância para o filme é o domínio das maquinas sobre os humanos, pois no filme como os humanos vivem como vegetais, são as maquinas que os comandam, que os locomovem, e até escovam seus dentes. Nessa nave, ate o capitão é comandado pelo próprio leme da nave, que é um robô com pensamentos próprios, e muitas vezes até diferentes dos pensamentos do capitão.
                  No geral Wall-E consegue, com sutileza, nos mostrar que estamos no caminho errado, mostrando que o mundo pode chegar naquele ponto, mas deixando o foco principal da história no robô compactador de lixo e sua forma simples de ver e fazer as coisas.

João Victor Avancini Guimarães
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Eleição igual PoluiçãoUm problema que se repete em todos os anos eleitorais

            Ano de eleição é ano de promessas e campanhas utópicas. Os candidatos ressaltam suas metas na melhoria das necessidades essenciais da população, ou seja, educação, saúde, segurança e atualmente outro assunto de grande destaque nas campanhas é o meio ambiente, ou melhor, como podemos preservar o meio em que vivemos e nossos recursos naturais para que as gerações futuras possam usufruir deles, mas o que percebemos são propagandas eleitorais que cada vez mais agridem o meio ambiente.
Na época das eleições, a poluição visual, sonora e ambiental aumenta devido à campanha eleitoral. As campanhas são baseadas na propaganda e para serem vistos os candidatos e seus partidos investem verdadeiras fortunas em materiais de campanhas que provocam um grande impacto ambiental em nossas cidades. Como se já não bastasse toda aquela poluição visual de faixas, cartazes, banners, adesivos, papéis espalhados por todo o chão e aquela infernal poluição sonora provocada por carros circulando pela cidade, perturbando a vida de todo mundo, agora também os partidos estão passando a utilizar, cada vez mais, faixas e impressos plastificados, aumentando o lixo não deteriorável. Os marqueteiros responsáveis pelas propagandas políticas deveriam se preocupar em colocar a fala dos candidatos, que defendem a ideia de reduzir o desmatamento, a poluição dos rios, do ar e da terra, utilizando materiais recicláveis, buscando condições de mostrar os candidatos e suas propostas de maneira ecologicamente correta, eliminando meios antigos para divulgar seus números e suas legendas que prejudicam o planeta todo.
Pode-se dizer que existe, no período eleitoral, um conflito entre o direito dos cidadãos de circular em uma cidade visualmente limpa e o direito dos cidadãos de conhecerem e saberem quem são os candidatos, a fim de formar a sua consciência de voto e, dessa forma, melhorarem sua cidade, seu estado e seu país. Porém os Candidatos, partidos políticos, poder público e a sociedade deveriam se reunir e conversar sobre meios de divulgação eleitoral menos agressivos e confusos. Assim teríamos nossas cidades limpas durante as campanhas eleitorais, sem deixar de lado o direito que os cidadãos e candidatos possuem de saberem e informarem suas propostas .
Fato é que um candidato que prejudica a qualidade estética, sanitária ou sonora de uma comunidade e traz prejuízos ao meio ambiente, um direito consagrado pela Constituição Federal, já demonstra que não tem compromisso com a coletividade e certamente não merece ser eleito. Não existe nem pode existir incompatibilidade entre a realização da propaganda eleitoral e o respeito ao meio ambiente, pois os candidatos devem promover as suas campanhas eleitorais e divulgar as suas idéias sem causar prejuízo à qualidade de vida da coletividade.
Vitória Machado, Raquel Mathiazi, Julia Leite e Mariana Surrage